Prefeitos discutem propostas para os diversos setores da administração pública
Saúde, educação, meio ambiente e iluminação pública foram alguns dos assuntos discutidos na assembleia da AMAVI, realizada na última sexta-feira, (30). O Secretário Executivo de Articulação Nacional, João Matos, que havia confirmado presença, não compareceu na reunião em virtude de uma convocação do Governador Raimundo Colombo.
A assembleia teve início com a apresentação do Hospital Regional Alto Vale, sobre a proposta de cooperação com os municípios da região para uso do equipamento de ressonância magnética. O presidente da FUSAVI, Giovani Nascimento, falou que prestar novos serviços médicos e exames de alta complexidade é uma das metas da direção do hospital para os próximos anos.
A proposta feita aos prefeitos é para que a partir do momento que o equipamento de ressonância magnética, que já foi comprado, estiver em funcionamento, os pacientes da região sejam encaminhados para Rio do Sul e não mais para Blumenau, como acontece atualmente. De acordo com Giovani, para tornar o empreendimento viável financeiramente, é preciso realizar, via SUS, cerca de 15 exames diários. “Nossa expectativa é realizar 20 exames por dia, pois hoje, em Blumenau que é referência na região nesse tipo de procedimento, a média de exames é de 450 por mês de pacientes do Alto Vale”, enfatiza. A previsão é que a máquina de ressonância magnética no HRAV esteja funcionado em 180 dias.
Ainda do setor de saúde, durante a assembleia a secretária municipal de saúde de Rio do Sul, Sueli de Oliveira, assinou o termo de adesão do município ao Consórcio Intermunicipal de Saúde- CIS-AMAVI. A partir de agora, com a inclusão de Rio do Sul, 27 municípios da região estão consorciados.
Sobre o projeto de destinação dos resíduos sólidos que vem sendo desenvolvido pela AMAVI, o presidente Odenir Felizari e o presidente dos consórcios, prefeito Jocelino Amancio, fizeram um relato da viagem que realizaram na última semana a Brasília, onde apresentaram o projeto em reuniões no Ministério das Cidades e na FUNASA. De acordo com o presidente da AMAVI o projeto teve uma boa aceitação, porém é bastante amplo e a exigência para que os recursos financeiros sejam disponibilizados é trabalhar em etapas. “Percebemos em Brasília que o nosso projeto está além do que vem sendo feito em outras regiões do Brasil, porém precisamos cumprir as regras para conseguir dinheiro e no momento o que está sendo exigido é a elaboração do Plano Regional de Resíduos sólidos e depois os projetos”. Nos próximos dias os prefeitos irão se reunir com técnicos da AMAVI para definir como será a elaboração do plano regional.