Livro que relata projeto desenvolvido pela AMAVI é lançado em Brasília
O secretário executivo da AMAVI, Agostinho Senem, participou na última segunda-feira, (25/11), em Brasília, do lançamento de cinco publicações que retratam as lições aprendidas com a execução do Projeto Proteção da Mata Atlântica II, iniciado em 2009. Entre as publicações lançadas, está a obra “Adequação ambiental de propriedades rurais a partir da experiência da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí”. Além do convite para representar a associação no evento, Agostinho fez também uma apresentação sobre o projeto para ambientalistas, representantes do governo alemão, técnicos e autoridades políticas. A ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, participou da solenidade.
O projeto, coordenado pelo MMA, teve apoio técnico e financeiro da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ); do banco alemão KfW, por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio); e do Ministério do Meio Ambiente alemão. A obra que relata especificamente a experiência desenvolvida pela AMAVI, fala sobre a adequação ambiental dos imóveis rurais da região do Alto Vale à legislação ambiental e que a alocação otimizada das reservas legais juntamente com a conservação e recuperação das áreas de preservação permanente e de outros remanescentes de vegetação nativa podem gerar ganhos significativos para a conectividade de remanescentes. Ainda de acordo com a publicação, a experiência da AMAVI inova ao apoiar os pequenos agricultores de forma descentralizada, rápida, eficiente e gratuita e possui potencial para a sua replicação no Estado de Santa Catarina e em outras regiões do Brasil.
De acordo com Agostinho, o governo alemão decidiu apoiar e financiar a publicação desta obra, para mostrar às demais regiões do País, a experiência desenvolvida pela AMAVI na adequação ambiental, mais especificamente no cadastro ambiental rural, ou seja, a forma como a AMAVI desenvolveu a metodologia e o sistema para fazer a adequação. “É motivo de satisfação para a instituição e para a região do Alto Vale, saber que um trabalho iniciado aqui está servindo de modelo para outras regiões do Brasil e principalmente despertando a atenção de técnicos e especialistas no assunto”, diz Agostinho.
Durante o evento, o secretário executivo salientou que a AMAVI já adequou o software para as exigências no novo código ambiental. Além de elaborar o cadastro ambiental rural, através do sistema será possível também elaborar planos de recuperação ambiental, identificação, especificação e certificação das áreas ques servirão para formação das quotas ambientais e acima de tudo, a construção de corredores ecológicos através do processo de conectividade.