Prefeitos e técnicos da região discutem mobilidade urbana
Prefeitos, vereadores, secretários municipais, arquitetos, engenheiros e técnicos do setor de planejamento participaram ontem, (30/03), em Ituporanga, do seminário: Plano de Mobilidade e Acessibilidade para as Cidades do Alto Vale do Itajaí. A principal palestra do evento foi com a gestora de projetos do Ministério das Cidades, Lúcia Maria Mendonça Santos, que abordou o tema: “Política Nacional e Plano de Mobilidade Urbana: critérios técnicos para avaliação de projetos”.
Na abertura do seminário, a AMAVI esteve representada pelo vice-presidente, prefeito de Imbuia, Antonio Oscar Laurindo. No espaço reservado para apresentação das ações de mobilidade e acessibilidade desenvolvidas na região, a arquiteta da AMAVI, Fabiana Meurer, fez uma explanação sobre o Plano Regional de Mobilidade que está em fase de elaboração O vereador de Ituporanga, Leandro Heinzen, também participou do painel apresentando os principais problemas do município com relação a acessibilidade. O prefeito de Ituporanga Arno Zimmermann Filho parabenizou os organizadores pela iniciativa e enfatizou que apesar dos esforços, os municípios ainda precisam avançar muito nesta discussão.
A responsabilidade profissional nas ações de mobilidade e acessibilidade do espaço urbano, foi o assunto abordado pela engenheira civil, representante do CREA, Deysi Nass dos Santos. “Existe uma responsabilidade legal para engenheiros e arquitetos que destaca a obrigação dos projetos serem acessíveis, caso isso não seja cumprido, estes poderão ser responsabilizados e devem ser denunciados”. A engenheira cita ainda que é considerada falta de ética tirar o direito de ir e vir das pessoas.
A gestora de projetos do Ministério das Cidades, Lúcia Maria Mendonça Santos, falou especialmente aos prefeitos presentes, sobre a importância e necessidade dos municípios, independente do número de habitantes, possuírem seus planos de mobilidade. Segundo Lucia, o primeiro passo para que isso aconteça é o prefeito estar engajado com este projeto e em seguida designar profissionais comprometidos para execução da proposta. Sobre o Plano Regional que está sendo elaborado pela AMAVI, a representante do Ministério das Cidades argumentou que a iniciativa é válida, porém não poderá substituir os planos municipais.